Navio Madleen é abordado em águas internacionais; passageiros serão devolvidos aos seus países

m 9 de junho de 2025, as forças navais israelenses interceptaram o barco Madleen, que transportava ajuda humanitária e 12 ativistas internacionais, incluindo a ativista climática Greta Thunberg e a eurodeputada Rima Hassan. A ação ocorreu em águas internacionais, segundo os organizadores da Freedom Flotilla Coalition
Os ativistas relataram que drones os cercaram, lançou uma substância branca e houve interferência nas comunicações antes do embarque militar. Entre os passageiros também estavam jornalistas, representantes de ONGs e o ativista brasileiro Thiago Ávila. Em vídeo pré-gravado, Thunberg afirmou que foram “interceptados e raptados” em águas internacionais.
O governo de Israel afirmou que todos os ocupantes estão “sãos e salvos” e que o navio será conduzido a Israel, de onde serão repatriados aos seus países de origem. Israel defende ter agido dentro da legalidade, citando o bloqueio naval à Faixa de Gaza, e classificou a missão como provocação midiática. O ministro da Defesa ordenou que fosse mostrada aos ativistas imagens do ataque de 7 de outubro para reforçar a justificativa.
A interceptação gerou protestos internacionais, com Turquia denunciando violação do Direito Internacional, e governos como França, Espanha e Irã condenando a ação e exigindo liberação imediata dos ativistas.
A missão foi lançada em 1º de junho, saindo da Sicília, com suprimentos limitados a alimentos, fórmula infantil, kits médicos e próteses infantis, além de um socorro emergencial de quatro migrantes sudaneses resgatados em alto mar . O episódio atual lembra a tragédia da flotilha de 2010, em que nove ativistas morreram no ataque ao Mavi Marmara
Fonte: Washington Post, Wall Street Journal, Agência Brasil